sábado, 3 de agosto de 2013

Não há mais...

Não há mais. Não há mais lasanhas e coca-cola durante os filmes, não há mais macarrões aos domingos, não há mais a magia pela cidade de Juiz de Fora, não há mais cabaninha, não há mais vista na varanda (há uma prisão), não há mais carinho por cada móvel, não há mais Menino Maluquinho na TV Cultura, não há mais Chaves e Chapolin durante o almoço, não há mais "Mozuxinho" no telefone, não há mais Dexter, nem Revenge, nem House, nem Arquivo-X, não sobrou nem mesmo a decepção com The Killing. Não há mais Pizza do Carne e Cia, não há mais o campeonato de 2010, não há mais pastel da mexicana (com dois molhinhos por favor!), não há mais aliança, não há mais desfiles na escada, não há mais paqueras piscando o olhinho, não há mais cafuné nem massagem, não há mais planos de morar no Uruguai, não há mais dança no quarto, não há mais caramelom não há mais trufas depois das caronas, não há mais "saudade do donai", não há mais o flagra dos sorrisos quando o Boone aparecia na tv, não há mais lembrança quando eu passo pelos caixas da rede OPA, nem quando passo pelo CES, não há mais Pedro e Sofia.

Sobra um vazio de 6 anos e um quadro na parede.



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